Este
é um livro que conseguiu perpassar os séculos e chegar até nós. Foi escrito no
Século XVII pelo Pastor Richard Baxter. Apesar dos anos, ele continua atual
para pastores e para a Igreja.
Temos
algumas razões pelos quais o livro é relevante:
1. Revela
a verdade acerca dos puritanos, quanto ao seu estilo de vida e suas crenças;
2. Anima
os que estão desanimados com a Igreja;
3. Mostra
que vivemos numa época em que o crescimento da Igreja se tornou virtualmente
uma ciência. Pensa-se no crescimento primeiro e acima de tudo quantitativamente
– em termos de número, e não qualitativamente;
4. Seu
destaque e interesse pela família, quando mostra o seu zelo e guarda pastoral
da família e de cada um dos seus membros;
5. Foca
no pastor propriamente dito e repetidamente. E esclarece que uma Igreja não se
elevará acima de sua liderança;
6. Preocupação
com o desconhecimento bíblico;
7. A
ênfase na responsabilidade do pastor em discipular os membros da Igreja
individualmente;
8. A
paixão de Baxter pela unidade do Corpo de Cristo.
O
livro é divido em 3 partes, que estão expostas abaixo.
PRIMEIRA PARTE:
EXAME DE NOSSAS VIDAS PESSOAIS
No primeiro
capítulo, Baxter chama a atenção dos pastores para que tenham como apreciação o
dever de ensinar e catequizar pessoalmente a todos os que são entregues aos
seus cuidados pastorais. Dos leigos, ele pede que não alimentem pensamentos
negativos sobre os seus pastores, e que não neguem a aprender o que eles querem
ensinar.
O
caráter do pastor e o intercâmbio entre eles é o tema do segundo capítulo. Ele
elenca os principais aspectos do caráter do pastor: pureza de objetivos,
diligência e trabalho duro, prudência e eficiência, certeza quanto às doutrinas
básicas, ensino claro e simples, humildade, equilíbrio entre a severidade e a
delicadeza, espírito zeloso e afetuoso, reverência, amorosa preocupação pelo
rebanho e paciência. Ele termina o capítulo mostrando a necessidade de unidade
e companheirismo entre os pastores.
No
capítulo de número 3, o autor adverte sobre o cuidado que os pastores precisam
ter consigo próprio. Daí ele dá alguns conselhos: cuidado para não estar vazio
da graça divina que se prega; cuidado para não conviver com os mesmo pecados
contra os quais se prega; cuidado para não estar despreparado para as grandes
tarefas que são incumbidas, como a de ensinar coisas misteriosas aos homens
para assegurar-lhes a salvação e cuidado para se tornar exemplo de doutrina
contraditória. Ainda no capítulo 3, ele fala dos motivos para o pastor se
cuidar: existe um céu para se ganhar ou perder, o pastor tem uma natureza
depravada, os pastores tem maiores tentações e estão mais expostos a elas que
os outros homens, o tentador fará a sua primeira e mais dura investida contra o
pastor, existem muitos olhos fixos no pastor, os pecados dos pastores se
sobressaem mais nas opiniões alheias, a honra do Senhor e mestre do pastor, bem
como a Sua Verdade e Caminho está mais sobre o pastor que nos outros homens, é
preciso muito cuidado, pois as almas dos ouvintes e o sucesso dos seus labores
dependem muito disso.
O
pastor e a sua necessidade de arrependimento é a temática do quarto capítulo.
Ele trás à tona que nas Escrituras os guias da Igreja confessavam
verdadeiramente os seus próprios pecados, bem como o do povo. Em seguida,
Baxter apresentam os principais pecado que os pastores devem confessar:
orgulho, menosprezo pela a unidade e paz da Igreja, falta de compromisso com a
obra de Deus e falta de disciplina eclesiástica.
SEGUNDA PARTE:
VELANDO PELO REBANHO
VELANDO PELO REBANHO
No capítulo 5, o autor trata sobre o
cuidado com o rebanho. Ele apresenta o supremo propósito do ministério, que é a
unidade, a ordem, a beleza, o poder, a preservação e o progresso do povo. Expõe
o caráter do ministério, que é a salvação das pessoas. Trás o objeto do cuidado
pastoral, que é a comunidade da Igreja e seus indivíduos. E por último temos
neste capítulo a obra do ministério pastoral, que é a pregação pública da
Palavra.
Os motivos do cuidado pastoral é o assunto do sexto capítulo. São quatro os motivos apresentados: o pastor é bispo sobre o rebanho, o pastor tem uma causa eficiente pela qual lutar, o pastor tem uma grande dignidade de propósito e o pastor supervisiona a Igreja redimida por um precioso resgate.
No sétimo capítulo, Baxter apresenta as razões para a instrução pastoral. São muitas as razões, dentre as quais destaco: ensina-se os pontos fundamentais; é possível vencer os preconceitos; o próprio ministério pastoral se torna mais compreendido; haverá influências sobre gerações futuras; há um aprofundamento da vida espiritual e distanciamento das controvérsias.
Os motivos do cuidado pastoral é o assunto do sexto capítulo. São quatro os motivos apresentados: o pastor é bispo sobre o rebanho, o pastor tem uma causa eficiente pela qual lutar, o pastor tem uma grande dignidade de propósito e o pastor supervisiona a Igreja redimida por um precioso resgate.
No sétimo capítulo, Baxter apresenta as razões para a instrução pastoral. São muitas as razões, dentre as quais destaco: ensina-se os pontos fundamentais; é possível vencer os preconceitos; o próprio ministério pastoral se torna mais compreendido; haverá influências sobre gerações futuras; há um aprofundamento da vida espiritual e distanciamento das controvérsias.
TERCEIRA PARTE:
ALGUMAS DIRETRIZES PARA A PRESERVAÇÃO DO REBANHO
O
capítulo 8 aborda as diretrizes para a direção eficaz da obra pastoral. Nele, o
autor ensina o pastor a reconhecer as suas limitações, a levar a sério os seu
ministério. Dá dicas de um ensino eficaz: instruir os membros um por um,
selecionar doutrinas importantes para ensinar, demonstrar sensibilidade para
com as pessoas, ter anotados os contatos pastorais, ser um homem de oração,
ajudar os mais pobres, aplicar a verdade de maneira amigável e pessoal e ser
obediente a Cristo de coração.
No
último capítulo, Richard Baxter mostra algumas dificuldades do ensino pastoral:
proteger a igreja dos causadores de problema, cumprir as tarefas doutrinárias,
ser vigilante quanto às ameaças de cisma, não fazer ataques pessoais no
púlpito, certificar-se que as reuniões são produtivas, aparelhar bem os
talentos dos crentes, ter cautela com os causadores de problema, ser conhecido
pelo fruto do Espírito e ter um zelo especial com os que não crescem.
O
término do livro instiga aos pastores a colocar todos os conselhos expostos em
prática!